GEOGRAFIA
EIXO TEMÁTICO 03
CARTOGRAFIA: DAS
GRANDES NAVEGAÇÕES AO GPS
Testes de
vestibular
01. A elaboração do mapa
tem como princípio a escala, cujo objetivo é estabelecer uma relação entre a
realidade e o tamanho apresentado no papel. Considere o que pode ser
representado em um mapa “X” com dimensão gráfica de 0,50 m x 0,50 m , na escala de
1:50.000 e um outro mapa “Y”, com igual dimensão gráfica, na escala 1:
1.000.000. Com base nessas dimensões gráficas, classifique como V (verdadeira)
ou F (falsa) as afirmativas abaixo:
( ) o mapa “X” representa
uma área geográfica maior;
( ) o mapa “Y” representa
uma área geográfica maior;
( ) o mapa “X” tem maior
detalhamento de informações;
( ) o mapa “Y” tem maior
detalhamento de informações;
( ) o mapa “X” representa
uma área geográfica menor.
A seqüência correta é:
a) V, F, F, V, V;
b) V, V, V, F, V;
c) F, V, V, F, V;
d) F, V, F, V, V;
e) V, V, F, F, F.
02. Observe o mapa.
O
movimento da Terra de oeste para leste e a existência de referenciais de
localização como as coordenadas geográficas permitem aos seres humanos
orientarem-se em relação à direção a ser tomada e às diferenças de fuso
horário. Nesse sentido, preencha, corretamente, as lacunas do texto a seguir,
de acordo com o mapa.
Um pesquisador, partindo de João Pessoa-PB
para Boa Vista-RR, por via aérea (em vôo direto), viajará no sentido
___________ e o seu relógio terá de ser ___________ na chegada ao destino.
As
lacunas são preenchidas, respectivamente, por:
a) NNW-SWW / adiantado
b) N-S / adiantado
c) W-E / ajustado
d) SE-NW / atrasado
e) W-S / atrasado
03. Os atentados ocorridos desde 2001, atribuídos à rede
Al Qaeda, atingiram diversas metrópoles mundiais, entre elas Nova York
(setembro de 2001), Madri (março de 2003) e Londres (julho de 2005). Esses
ataques têm priorizado alvos civis, provocando explosões em série, com poucos
minutos de intervalo. O impacto desses atentados tem sido imediato em todo o
mundo devido à cobertura das redes de TV e da Internet. Porém, a notícia foi
recebida pelas populações dos diversos países em diferentes horários.
Observando o cartograma a seguir, considere que o
atentado ao sistema de Transporte Público da capital inglesa ocorreu às
7h50min, no horário de Greenwich.
Utilizando somente esse cartograma, verifica-se que o
atentado ocorrido em Londres foi noticiado, nas cidades de Pequim, Los Angeles
e Brasília, respectivamente, nos horários:
a)
14h50min, 22h50min e 5h50min (do dia
anterior).
b)
15h50min, 23h50min (do dia seguinte) e
2h50min.
c)
14h50min (do dia seguinte), 1h50min e
5h50min.
d)
15h50min, 23h50min (do dia anterior) e
4h50min.
e)
12h50min (do dia anterior), 0h50min e
4h50min.
04. Escala gráfica, segundo
Vesentini e Vlach (1996, p. 50), “é aquela que expressa diretamente os
valores da realidade mapeada num gráfico situado na parte inferior de um mapa”.
Nesse sentido, considerando que a escala de um mapa
está representada como 1:25000 e que duas cidades, A e B, nesse mapa, estão
distantes, entre si, 5 cm ,
a distância real entre essas cidades é de:
a)
25.000m c) 12.500m e) 250m
b)
1.250m d) 500m
05.
As projeções cartográficas são discursos que podem
representar e/ou camuflar interesses geopolíticos, dando visibilidade a
determinadas áreas em detrimento de outras, como pode ser observado nas duas
projeções acima, elaboradas em momentos históricos diferentes e utilizadas na
representação da Terra.
Sobre a imagem acima, é CORRETO afirmar que são
projeções:
a) cilíndricas, onde a
“Projeção A” (Projeção de Mercator), numa perspectiva eurocêntrica, amplia o
hemisfério norte, e a “Projeção B” (Projeção de Peters) realça os continentes
sul-americano e africano.
b) cônicas, feitas sob
influência dos países pertencentes à Comunidade Comum Européia, para valorizar
as nações que integram essa comunidade.
c) cônicas (Projeção A) e
cilíndricas (Projeção B), elaboradas no século XVI para enfatizar os países que
se lançaram às grandes navegações, dentre os quais Espanha, Portugal e
Inglaterra.
d) cilíndricas, onde a
“Projeção A” (Projeção de Mercator) destaca os países em desenvolvimento, e a
“Projeção B” (Projeção de Peters) valoriza os países pertencentes ao G8.
e)
cônicas, sendo que a “Projeção A” (Projeção de Peters) valoriza os países do
Mercosul, e a “Projeção B” (Projeção de Mercator) destaca os países do G8.
06. O cartograma, abaixo, é
uma representação do Projeto de Integração das Bacias Setentrionais do
Nordeste, mais conhecido como Transposição do Rio São Francisco, que prevê,
entre outros objetivos, atender a cidade de Campina Grande. Com base no
cartograma e usando o recurso da escala gráfica, a extensão do EIXO LESTE até
Campina Grande é estimada em:
a)
100 km d) 400 km
b)
200 km e) 500 km
c)
300 km
GRAMÁTICA
EIXO TEMÁTICO 09
SONORIDADE TEXTUAL
Testes de vestibular
A DANÇA E A ALMA
A DANÇA? Não é
movimento,
súbito gesto musical.
É concentração, num
momento,
da humana graça natural.
No solo não, no éter
pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança – não vento nos
ramos:
seiva, força, perene
estar.
Um estar entre céu e
chão,
novo domínio
conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo
lado...
Onde a alma possa
descrever
suas mais divinas
parábolas
sem fugir à forma do
ser,
por sobre o mistério das
fábulas.
(Carlos Drummond de
Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.)
01. A definição de dança, em linguagem de dicionário, que
mais se aproxima do que está expresso no poema é
a) a mais antiga das artes,
servindo como elemento de comunicação e afirmação do homem em todos os momentos
de sua existência.
b) a forma de expressão
corporal que ultrapassa os limites físicos, possibilitando ao homem a liberação
de seu espírito.
c) a manifestação do ser
humano, formada por uma seqüência de gestos, passos e movimentos
desconcertados.
d) o conjunto organizado de
movimentos do corpo, com ritmo determinado por instrumentos musicais, ruídos,
cantos, emoções etc.
e) o movimento diretamente
ligado ao psiquismo do indivíduo e, por conseqüência, ao seu desenvolvimento
intelectual e à sua cultura.
02. O poema “A Dança e a
Alma” é construído com base em contrastes, como “movimento” e “concentração”.
Em uma das estrofes, o termo que estabelece contraste com solo é:
a) éter. b) seiva. c) chão. d) paixão. e) ser.
Textos para as questões 03 e 04:
Texto 1 - Auto-retrato
Provinciano que nunca soube
Escolher bem uma gravata;
Pernambucano a quem repugna
A faca do pernambucano;
Poeta ruim que na arte da
prosa
Envelheceu na infância da
arte,
E até mesmo escrevendo
crônicas
Ficou cronista de
província;
Arquiteto falhado, músico
Falhado (engoliu um dia
Um piano, mas o teclado
Ficou de fora); sem
família,
Religião ou filosofia;
Mal tendo a inquietação de
espírito
Que vem do sobrenatural,
E em matéria de profissão
Um tísico* profissional.
(Manuel Bandeira. Poesia
completa e prosa.
Rio de Janeiro:
Aguilar, 1983. p. 395.)
Texto 2 - Poema de sete
faces
Quando eu nasci, um anjo
torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser
gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de
mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos
desejos.
(....)
Meu Deus, por que me
abandonaste
se sabias que eu não era
Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria
uma solução.
Mundo mundo vasto mundo
mais vasto é o meu coração.
(Carlos Drummond de
Andrade. Obra completa.
Rio de Janeiro:
Aguilar, 1964. p. 53.)
03. Esses poemas têm em comum o fato de
a) descreverem aspectos
físicos dos próprios autores.
b) refletirem um sentimento
pessimista.
c) terem a doença como
tema.
d) narrarem a vida dos
autores desde o nascimento.
e) defenderem crenças
religiosas.
04. No verso “Meu Deus, por que me abandonaste” do texto 2, Drummond
retoma as palavras de Cristo, na cruz, pouco antes de morrer. Esse recurso de
repetir palavras de outrem equivale a
a) emprego de termos
moralizantes.
b) uso de vício de
linguagem pouco tolerado.
c) repetição desnecessária
de idéias.
d) emprego estilístico da
fala de outra pessoa.
e) uso de uma pergunta sem
resposta.
05.
Para o Mano Caetano
O que fazer do ouro de tolo
Quando um doce bardo brada
a toda brida,
Em velas pandas, suas
esquisitas rimas?
Geografia de verdades,
Guanabaras postiças
Saudades banguelas,
tropicais preguiças?
A boca cheia de dentes
De um implacável sorriso
Morre a cada instante
Que devora a voz do morto,
e com isso,
Ressuscita vampira, sem o
menor aviso
[...]
E eu soy lobo-bolo?
lobo-bolo
Tipo pra rimar com ouro de
tolo?
Oh, Narciso Peixe
Ornamental!
Tease me, tease me outra vez 1
Ou em banto baiano
Ou em português de Portugal
De Natal
[...]
1 Tease me (caçoe de
mim, importune-me).
LOBÃO. Disponível em:
http://vagalume.uol.com.br.
Acesso em: 14 ago.
2009 (adaptado).
Na letra da canção
apresentada, o compositor Lobão explora vários recursos da língua portuguesa, a
fim de conseguir efeitos estéticos ou de sentido. Nessa letra, o autor explora
o extrato sonoro do idioma e o uso de termos coloquiais na seguinte passagem:
a) “Quando um doce bardo
brada a toda brida” (v. 2)
b) “Em velas pandas, suas
esquisitas rimas?” (v. 3)
c) “Que devora a voz do
morto” (v. 9)
d) “lobo-bolo//Tipo pra
rimar com ouro de tolo? (v. 11-12)
e) “Tease me, tease me outra
vez” (v. 14)
EIXO TEMÁTICO 10
ESTRUTURA E
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
Testes de
vestibular
01.
Em relação à charge acima,
pode-se inferir que
I.
o texto verbal apresenta aspectos que se
opõem entre si e partilham da construção do sentido do texto, como um todo.
II.
o autor incorpora explicitamente uma intertextualidade
da linguagem popular.
III.
o leitor deve atribuir um único sentido
para o enunciado “a coisa tá ficando preta”.
IV.
a temática sugere ao leitor um
posicionamento crítico sobre as mudanças no planeta Terra.
Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) proposição(ões)
a)
III e IV c) I, II e IV e) I
e III
b)
I, II e III d) II
02.
Leia a tira acima e analise
as proposições abaixo, conforme o que se pode inferir a respeito do texto.
I.
A temática do texto toma como referência
o planeta Terra e os problemas que o afetam.
II.
O diálogo mantido entre os interlocutores
evidencia as questões que afetam o mundo e suas conseqüências para a
humanidade.
III.
A comicidade do texto se dá em razão da
quebra de expectativa gerada pela personificação que Mafalda atribui ao mundo.
Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) proposição(ões)
a)
III b) I e II c) I d)
II e) I e III
03. Leia os textos abaixo
e, em seguida, julgue verdadeiras (V) ou falsas (F) as assertivas referentes a
esses textos:
TEXTO 1
“... é possível rir do
homem em quase todas as suas manifestações. Exceção feita ao domínio dos
sofrimentos, coisa que Aristóteles já havia mostrado. Podem ser ridículos o
aspecto da pessoa, seu rosto, sua silhueta, seus movimentos. Podem ser cômicos
os raciocínios em que a pessoa aparenta pouco senso comum; um campo especial de
escárnio é constituído pelo caráter do homem, pelo âmbito de sua vida moral, de
suas aspirações, de seus desejos e de seus objetivos (...) Em poucas palavras,
tanto a vida física quanto a vida moral e intelectual do homem podem tornar-se
objeto de riso. Na arte temos exatamente o mesmo: nas obras humorísticas de
qualquer gênero o homem nos é mostrado naqueles aspectos que são objeto de
zombaria também na vida.”
(PROPP, Vladimir. Comicidade
e Riso. São Paulo: Ática, 1992, p.29)
TEXTO 2
I – A relação de
complementaridade entre os textos se estabelece porque a citação ilustra a
charge.
II – A citação apresenta
uma reflexão teórica em torno dos aspectos que costumam ser risíveis na
natureza humana.
III – A charge contraria o
espírito humorístico com que as questões humanas podem ser tratadas, conforme a
citação de Aristóteles.
IV – O objeto de riso,
realçado na charge pela forma de tratamento empregada, põe em dúvida a moral de
uma autoridade brasileira.
V – O efeito humorístico da
charge é reforçado pela ambigüidade lexical presente no diálogo entre os
interlocutores.
A seqüência correta é:
a) F, V, F, V, V. b) F, V, V, V, F. c) F, F, V, V, V. d) V,
V, F, F, V. e) V, V, F, F, F.
04. Como se evidencia o
feito de humor produzido pela charge, texto 2, considerando-se a relação entre
o contexto político-social, a imagem e a escolha dos termos lingüísticos
realizada pelo autor?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
05.
Na charge acima, a temática
do texto é revelada pelos traços da linguagem não-verbal e todo o contexto
discursivo. Nesse sentido, pode-se depreender que:
I
- A fala do personagem estabelece uma
contradição entre o real e o imaginário.
II
- Os procedimentos de construção
subjetiva do autor contribuem para referendar as condições de exclusão social.
III
- O discurso do personagem coloca em cena
um enunciador que assume uma posição absurda, gerando um distanciamento marcado
pelo contexto.
IV
- A fala irônica do enunciador revela o
conflito instaurado pela posição social que o personagem ocupa.
Analise as proposições
acima, e marque a alternativa que corresponde às verdadeiras.
a)
II e IV, apenas
b)
I e II, apenas
c)
I, II e IV, apenas
d)
II e III, apenas
e)
I, II, III e IV
Texto para as questões 06 e 07:
A FORÇA QUE NOS UNE
Sabe aquela emoção que enche o peito, faz ferver o
sangue, palpitar o coração? Aquele sentimento que dá vontade de sair dançando e
cantando “Singing in the Rain” no meio da rua? Sabe? Pois é. Isso não é amor,
não. Pode ser muita coisa boa, menos amor. Talvez seja paixão, desejo de se
fundir no outro, surto emocional ou até mesmo uma mistura explosiva de tudo
isso. Amor não é.
Talvez você nunca tenha parado para pensar porque
“amava” tanto seu carrinho de rolimã. Mas a razão é bem simples: porque ele
dava prazer. Ali estava Eros, o impulso em direção ao prazer, estimulando o
“amor” pelo inocente carrinho. É o mesmo impulso que, mais tarde, fez você se
apaixonar por um hobby, uma profissão, uma motocicleta ou pela namorada
ou namorado. Eros é o impulso para a vida. É ele que nos leva a fazer o que nos
dá prazer uma, duas, três, quantas vezes for bom. Em outras palavras, Eros é o
motorzinho que faz girar o mundo. Essa foi uma das maiores descobertas do
doutor Sigmund Freud, que rebatizou o deus grego de “libido” e estudou seu
efeito surpreendente no comportamento de homens, mulheres e crianças. Eros é a
paixão, o desejo do prazer.
O filósofo francês Roland Barthes é um dos que
acreditam que um sentimento mais profundo pode nascer de uma paixão. No
clássico Fragmentos de um Discurso Amoroso, ele diz que a primeira fase
do amor é a paixão, que ele descreve assim: “Deslumbramento, entusiasmo,
exaltação, projeção louca de um futuro pleno: sou devorado pelo desejo, a
impulsão de ser feliz. Fico cego”. Mas isso não dura, é claro. Cientistas que
se debruçaram a estudar a saúde do apaixonado concluíram que essa paixão não
dura dois anos, no máximo. Mais cedo ou mais tarde a cegueira passa e a
realidade aflora, incluindo os defeitos do objeto da paixão, uma decepção que
ele chamou de “paixão triste”.
Pode ser o fim de uma relação. Ou o começo de um novo
caminho, mais longo, menos acidentado, mais tranqüilo e feliz. Esse caminho é o
amor.
Na paixão, a atitude é passiva – queremos ser amados
para garantir nosso prazer. O ego, portanto, vem em primeiro lugar. “A maioria
das pessoas vê a questão do amor, antes de tudo, como o desejo de ser amado, em
vez de amar”, diz Erich Fromm. “O amor, por outro lado, exige uma atitude ativa
que, conscientemente, coloca o outro em primeiro plano”. Quer dizer, para amar
é preciso, antes de tudo, pedir licença e tirar a si mesmo de frente.
Agora que já estabelecemos as diferenças entre amor e
paixão, já podemos arriscar uma definição de amor. E amar é...
É um grande aprendizado, de toda uma vida. “O amor é
uma resposta aprendida, uma emoção aprendida”, diz o professor Leo Buscaglia.
“Mas a maioria de nós continua a agir como se vivesse adormecido em cada ser
humano, simplesmente esperando alguma idade mágica de consciência para emergir
em toda sua intensidade”, afirma ele.
O biólogo chileno Humberto Maturana diz ainda que o
ser humano é preparado para amar. Criador da biologia do amor, ele diz que
aprendemos esse sentimento na relação com a mãe (ou pai ou quem quer que cuide
da criança) e no brincar, pois na brincadeira se estabelece a confiança no
outro, ingrediente básico do amor.
Antropólogos também sabem que o amor faz parte de um
aprendizado cultural, que depende da ênfase que uma determinada sociedade dá a
ele. Ou seja, para aprender, a gente sempre aprende de alguém. E não se pode
esquecer que essas pessoas que vão nos ensinar fazem parte de uma cultura, que
pode dar mais ou menos importância ao amor.
A esse respeito, vivemos um momento excepcional.
“Nunca na história da humanidade se deu tanta importância ao amor entre um
homem e uma mulher (o amor romântico), como agora”, disse o psicanalista
Jurandir Freire Costa, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Acompanhando o raciocínio do professor, é possível ver como a noção de amor que
temos foi forjada na Idade Média, a partir do amor cortês dos trovadores, e
definitivamente instaurada no século 19, com o romantismo europeu. Diz ele que
o amor entre duas pessoas podia até acontecer, mas que absolutamente não fazia
parte dos valores incentivados pelas antigas sociedades. “Era uma exceção”,
afirma. Os filósofos gregos, como Platão e Aristóteles, por exemplo, diziam que
existiam entre os seres humanos três espécies de amor: amor erótico (a paixão),
amizade e ágape (o amor celestial, divino), que estava muito além do desejo de
um corpo e que pertencia ao mundo das idéias. Nem uma palavrinha sobre o amor
entre um homem e uma mulher, ninguém pensava nisso. Acredite, essa história do
amor entre duas pessoas se tornar o ponto central de uma vida – e também de boa
parte da produção cultural de uma sociedade – não tem mais de 100 anos.
ALVES, Liane. Revista
Vida Simples, dez. 2004. Adaptação.
06.
Leia as seguintes proposições:
I. O texto evidencia um
tipo de amor como uma novidade ignorada pelos gregos, Platão e Aristóteles.
II. O registro escrito é
predominantemente formal com o recurso de citações de profissionais de várias
áreas.
III. O uso dos verbos no
último parágrafo revela uma mudança de atitude da autora com relação ao assunto
tratado, alternando a função de informar para relatar.
Está (ão) CORRETA (S):
a) I b) I e II c) III d) II e III e) I e III
07.
Analise as informações destacadas abaixo
e marque verdadeiro (V) ou falso (F).
I. O uso de parênteses e
dois pontos tem a finalidade de esclarecer o termo ou a idéia citada
anteriormente.
II. A existência de
palavras como: REBATIZOU (linha 13), REALIDADE (linha 21) e RELAÇÃO (linha 23)
torna-se possível pelo processo de formação de palavras denominado
PREFIXAÇÃO .
III. O termo em destaque em
EROS É O MOTORZINHO QUE FAZ GIRAR O MUNDO (linha 11-12) trata-se de um
substantivo no grau diminutivo e refere-se ao tamanho da descoberta de Freud.
IV. HOBBY (linha 9)
é um termo no texto empregado pelo autor, denominado de ESTRANGEIRISMO, com o
intuito de enriquecer o léxico.
A seqüência CORRETA é:
a) V V F F b) V F F V c) F F V V
d) F V F V e) V F V F
Texto para a questão 08:
08. Ainda com relação à
publicidade anterior, os termos "REDEPHARMA" e
"DISQUEPHARMA" envolvem processo de formação de palavras que se
assemelham a:
a) MERCOSUL, UNESCO (sigla)
b) AMBIDESTRO, PASSATEMPO
(composição por justificação)
c) NEOLIBERALISMO,
SAMBÓDROMO (hibridismo)
d) AGUARDENTE, EUROFARMA
(composição por aglutinação)
e) REDIMENSIONAL,
SOBRECARGA (derivação)
09. Assinale a alternativa
INCORRETA, considerando os aspectos lexicais, morfológicos e semânticos
retomados do fragmento que segue:
“Sem querer começava a se
afeiçoar àquele cachorro do mato, como ela do mato/.../ Depois um dia ele vai
se embora. Cachorro, vai simbora de uma vez. Cachorro, pra quê? Garra que a
porta está aberta, vai agorinha mesmo, disse querendo por toda sorte que
ele ficasse./.../
De olhos fechados, ela
deixou o braço cair. Sentia nas costas da mão a respiração apressada, a cosquinha
dos bigodes, o frio úmido do focinho. O cachorro agora lambia-lhe a mão.
Ela deixava, queria, estava muito bom antever de olhos fechados aquele cachorrinho.
” (DOURADO, Autran. Uma vida em segredo, p.103)
a) Os termos sublinhados
justificam-se pela marca de afetividade que o sufixo “ –inho” lhes imprime.
b) O sufixo –inho em “cosquinha”
e “agorinha” contraria a preferência na linguagem culta, mesmo tendo seu uso
ratificado por falantes de língua portuguesa.
c) O verbo “antever” é
formado pelo processo de derivação prefixal, conservando a integridade nocional
do termo primitivo que o origina.
d) A variação de registro
presente em “vai se embora” e “vai simbora” evidencia o hibridismo das vozes -
narrador e personagem.
e) A antonímia presente nas
formas flexionadas dos verbos “ir” e “ficar” é responsável pelo efeito
contraditório que o discurso permite perceber no fragmento.
QUÍMICA
EIXO TEMÁTICO 03
FENÔMENOS FÍSICO E
QUÍMICO E ESTUDO DAS SUBSTÂNCIAS
Testes de vestibular
01. O diamante e o grafite
são duas substâncias formadas por átomos de carbono que apresentam pelo menos
uma propriedade semelhante: a sua combustão produz o mesmo composto químico, o
gás carbônico, um dos responsáveis do efeito estufa, causa principal do
aquecimento do planeta. O diamante e o grafite são variedades alotrópicas.
Portanto,
1) são substâncias
compostas, formadas pelos mesmos elementos químicos.
2) apresentam propriedades
químicas diferentes.
3) apresentam propriedades
físicas iguais.
É correto o que se afirma:
a) apenas em 1 e 2.
b) apenas em 1.
c) apenas em 2.
d) apenas em 3.
e) em nenhum dos casos.
02. Considerando os ciclos
da água, do carbono e do nitrogênio, representados esquematicamente abaixo,
pode-se afirmar que:
a) O único ciclo que
envolve fenômenos químicos é o ciclo do nitrogênio.
b) Todos os ciclos envolvem
fenômenos físicos.
c) O único ciclo que
envolve fenômenos físicos é o ciclo da água.
d) Todos os ciclos envolvem
fenômenos químicos.
e) Os ciclos do nitrogênio
e do carbono envolvem fenômenos físicos e químicos.
ATENÇÃO: A questão 03 apresenta mais de uma
afirmativa correta.
03. Os fenômenos, a seguir,
referem-se a efeitos de ações humanas sobre o meio ambiente ou a medidas
corretivas para minimizar esses efeitos. Entre eles, identifique os que
representam transformações físicas:
I. A etapa de fusão dos
metais no processo de reciclagem.
II. A queima do biodiesel
nos automóveis.
III. A filtração da fuligem
presente nos gases de emissão das indústrias.
IV. A desinfecção da água
por adição de solução de hipoclorito de sódio (água sanitária).
V. A mudança das condições
nutricionais do solo por ação da chuva ácida.
EIXO TEMÁTICO 04
RECONHECIMENTO DOS
MATERIAIS BÁSICOS DE LABORATÓRIO
Testes de vestibular
01. A extração de
substâncias químicas - como as que apresentam atividade farmacológica, obtidas a
partir de qualquer material de origem natural, seja ele vegetal ou animal -
envolve diversas operações de laboratório. Nesse sentido, numere a 2ª coluna de
acordo com a 1ª, relacionando as operações de laboratório com os respectivos
equipamentos utilizados.
1.
secagem (
) funil de Büchner
2.
filtração a vácuo ( ) proveta
3.
destilação ( ) estufa
4.
medidas de volume de líquidos ( ) almofariz e pistilo
5.
trituração ( )
condensador
6.
filtração
A seqüência numérica
correta é:
a)
6, 4, 1, 5 e 3 d) 1,
5, 3, 6 e 4
b)
2, 4, 1, 5 e 3 e) 6,
4, 3, 5 e 1
c)
1, 5, 3, 2 e 4
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